Você acha impossível encaixar a atividade física na sua rotina?
- Redação
- 1 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de nov. de 2018
Veja como a tecnologia e os recentes estudos em fisiologia ajudam a fazer as pazes tanto com o relógio quanto com o espelho.
MATÉRIA DE CAPA - DOLCE MORUMBI - ED. 144
A atividade física se mexeu bastante nos últimos anos. Durante décadas ela ficou de certa forma estacionada em paradigmas como “o ideal é fazer 3 séries de 12”, mas o ritmo cada vez mais acelerado da vida trouxe novas perguntas, que os pesquisadores trataram de sair em busca de respostas.
Foi em boa hora que esse movimento aconteceu. Ainda é muito baixa a adesão da população à prática frequente da atividade física, o que traz uma série de consequências, sendo o aumento da obesidade e as dificuldades funcionais a partir de certa idade as mais visíveis. O espelho castiga a auto-estima de muitas pessoas jovens na mesma proporção em que os degraus de uma escada castigam os joelhos das pessoas de mais idade que não têm um condicionamento físico adequado.
Falta de tempo e de dinheiro para frequentar uma academia fazem parte da realidade de muitas pessoas, e são obstáculos que se aliam à falta de informações de qualidade que ajudem a driblar essas questões. É aqui que a tecnologia chega com tudo, trazendo luz e novas alternativas.
Compartilhando importantes descobertas
A tecnologia foi a aliada da moradora do Morumbi, Renata Spallicci para compartilhar as importantes descobertas que ela havia feito através de muito estudo e comprovações a que ela própria se submeteu. Há cinco anos, durante uma viagem ao Rio de Janeiro, a executiva da indústria farmacêutica que passara a vida inteira brigando com a balança estava na praia e, ao ver tantos corpos bonitos, decidiu que queria aquele estilo de corpo para ela. De volta a São Paulo, começou a estudar a fundo as questões que causam impacto efetivo sobre a disposição corporal, e foi aos poucos introduzindo novos hábitos ao mesmo tempo em que deixava outros para trás. A disciplina era a palavra-chave, e à medida que os resultados começavam a aparecer, Renata passou a traçar novos objetivos, até que o maior deles veio à mente: por que não se desafiar a competir em um campeonato de fisiculturismo? O desafio era enorme - do tamanho certo para mantê-la muito focada em conquistá-lo.
Menos é Mais!
Médico endocrinologista, nutrólogo e especialista em Medicina Esportiva, Alexandre Ferreira dá uma verdadeira aula quando explana como a atividade física se tornou, hoje, muito mais viável na vida das pessoas. “Lá atrás, com o Cooper, o mote era ‘corra!’, ‘faça atividades aeróbicas, gaste duas hora do dia correndo a uma velocidade baixa’, etc. Com o passar dos anos percebeu-se que esse sistema estava totalmente errado em relação a emagrecimento, de diminuição de tecido de gordura.
CONTINUE LENDO e saiba o que Alexandre Ferreira conta sobre os estudos de treinamento com frequência cardíaca mais rápida
A tecnologia na prática
Quem endossa os novos rumos da prática de atividades físicas é Alexandre Chad Siva. Formado em Educação Física, Alexandre era atleta desde a juventude e, há cinco anos, buscando formas de melhorar sua performance pessoal, descobriu o treinamento funcional, técnica em que a pessoa utiliza o peso do próprio corpo para realizar exercícios que estimulam a ampliação dos limites pessoais e, como o próprio nome revela, permitam que o indivíduo seja funcional e tenha plena qualidade de vida mesmo com uma idade mais avançada.
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